segunda-feira, 21 de março de 2011

Taj Mahal



                 Taj Mahal

                            I

Antonio constrói com suas próprias mãos
o meu Taj Mahal.

Mãos simples
mãos fortes
mãos nervosas.


                              II

Meu corpo se prontifica:
é a matéria-prima...

Vozes contrárias o mandam embora.
Mas ele fica
e finca
a sólida torre em perfeita simetria.

A lágrima de outrora forma o grande lago
e se transforma no amor que agora trago.

(Nem o ácido sol de Agra o evapora!)

A alvura da pele – mármore latejante:
paredes do memorial eterno erguidas.

E a alta cúpula a todos lembra
que a eleita, dando à luz,
a fértil cópula traduz...

Obra concluída.

imagem pesquisada no google

Poema premiado e publicado na coletânea Poesia na Escola, pela Secretaria Municipal de Educação - Rio de Janeiro - em 2010.


2 comentários:

  1. Poema lindo! Publicado na Coletânea de poemas dos profissionais do Município do Rio de Janeiro em 2010. Parabéns, Karlinha!

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  2. Antônio vc é uma pessoa privilegiada,hien?? não é qualquer um que inspira tudo isso. A vc poetisa amiga parabéns pelo amor que tens ao teu lado e pelas palavras escritas . Beijos

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