Pela
janela,
vejo
o verde aprisionado
lá
fora.
Aqui
dentro,
a
liberdade também é pequena:
há
grades nas emoções,
e
são tão densas
e
duras quanto as da janela.
Mas,
as grades formam estrelas...
À
noite, a luz do poste
as
imprime na parede
da
sala
enquanto
o resto se cala.
Tudo
são só impressões,
sombras,
projeções?
Palpável,
só a minha sonolência.
04/09/2010
Com preguiça de fotografar minha janela, uso a foto roubada da Renata Araújo.
(Poema publicado por culpa da Renata Araújo,
que por coincidência tem estrelas na janela
e, certamente, também as tem no coração...)
Agora, completo a postagem com a foto da minha janela; a que me alimenta a alma com suas estrelas...
A luz de setembro invadindo minha sala-vida...