Taj Mahal
I
Antonio constrói com suas próprias mãos
o meu Taj Mahal.
Mãos simples
mãos fortes
mãos nervosas.
II
Meu corpo se prontifica:
é a matéria-prima...
Vozes contrárias o mandam embora.
Mas ele fica
e finca
a sólida torre em perfeita simetria.
A lágrima de outrora forma o grande lago
e se transforma no amor que agora trago.
(Nem o ácido sol de Agra o evapora!)
A alvura da pele – mármore latejante:
paredes do memorial eterno erguidas.
E a alta cúpula a todos lembra
que a eleita, dando à luz,
a fértil cópula traduz...
Obra concluída.
imagem pesquisada no google
Poema premiado e publicado na coletânea Poesia na Escola, pela Secretaria Municipal de Educação - Rio de Janeiro - em 2010.
Poema lindo! Publicado na Coletânea de poemas dos profissionais do Município do Rio de Janeiro em 2010. Parabéns, Karlinha!
ResponderExcluirAntônio vc é uma pessoa privilegiada,hien?? não é qualquer um que inspira tudo isso. A vc poetisa amiga parabéns pelo amor que tens ao teu lado e pelas palavras escritas . Beijos
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