Pela
janela,
vejo
o verde aprisionado
lá
fora.
Aqui
dentro,
a
liberdade também é pequena:
há
grades nas emoções,
e
são tão densas
e
duras quanto as da janela.
Mas,
as grades formam estrelas...
À
noite, a luz do poste
as
imprime na parede
da
sala
enquanto
o resto se cala.
Tudo
são só impressões,
sombras,
projeções?
Palpável,
só a minha sonolência.
04/09/2010
Com preguiça de fotografar minha janela, uso a foto roubada da Renata Araújo.
(Poema publicado por culpa da Renata Araújo,
que por coincidência tem estrelas na janela
e, certamente, também as tem no coração...)
Agora, completo a postagem com a foto da minha janela; a que me alimenta a alma com suas estrelas...
A luz de setembro invadindo minha sala-vida...
Lindooo...
ResponderExcluirAmei!!!
ResponderExcluirKarla, muito,muito lindo! Descobri com seu poema porque sou tão feliz: as minhas estrelas estão no céu...não me sinto aprisionada! Beijos de luz, Bel
ResponderExcluirMinhas estrelas na janela amenizam o que por ventura possa estar preso dentro do peito, Bel...
ExcluirMuito linda sua poesia!
ExcluirContinue nos presenteando com essa maravilha que é a poesia... que nos massageia a alma!
Beijos
Denise
Para quem tem a sensibilidade na alma a inspiração vem de qualquer lugar até de uma prosaica grade com estrelas... lindo maninha! Bjs
ExcluirBelíssimo o seu poema, linda a sua janela de estrelas, sensível o seu coração de poeta!
ResponderExcluirRenato, seus olhos de poeta trovador veem a beleza através da janela... meus olhos de poeta só enxergam o que está dentro... Obrigada pela visita e pelo tão carinhoso comentário!
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