quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

ONZE VINTE


          Ensurdecedor e doce
          Mágicas palavras e balanço
          Vou numa comunhão compulsória
          Todos se divertem eu observo
          Presto atenção a letra é de amor
          Olho números na tela do celular
          Uma hora depois da meia noite continua onze vinte
          Um meio sorriso: aprovo
          E meu corpo dança imperceptivelmente
          Ou é minha mente que dança
          Adocicado perfume apesar de tantas garrafas d’água
          Morno cansaço e enlevo
          Levo e sou levada, é uma onda
          Todos diferentes somos um só
          Um só mar de gente pulsando
          Vocalista pula insano, penso
          Como consegue e como consigo
          É o destino? Ele ali no palco
          Performance, eu aqui do alto, em transe
          Ele sabe disso? Não me vê
          Eu estudo seus passos
          Ele canta meus passados
          Um reggae a dedo escolhido
          Agita meu coração como um rock contido:
          O baixista parece meu filho.

          KLARA RAKAL

Na Fundição Progresso, 19/01/2016, no intervalo entre shows das bandas 11:20 e O Rappa

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